Início ECONOMIA & FINANÇAS MERCADO Comércio e varejo precisam enfrentar o envelhecimento dos negócios

Comércio e varejo precisam enfrentar o envelhecimento dos negócios

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As tendências de inovações e mudanças tecnológicas, cada vez mais rápidas, que impactam na relação entre empresa e consumidor. Este foi o ponto central da palestra de Claudio Forner, consultor do Sebrae e instrutor líder do Empretec no Brasil, que abriu o segundo dia do Movimento para Inovação em Comércio e Serviços (MovIN 2018), realizado pelo Sebrae e pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em Brasília. A íntegra do evento está disponível em: http://movin2018.com.br.

Na palestra, Forner falou da inovação como diferenciação de mercado. Para ele grande parte do varejo brasileiro nos últimos quatro, cinco anos está acometido por “certa miopia”. “Se fala muito em crise econômica. Claro que seria utópico dizer algo contrário. Mas que tipo de crise é essa? Pra mim a grande crise que tem que ser combatida é a de envelhecimento dos negócios. Paralelo a crise econômica e a qualquer outra dificuldade tem que perceber que grande parte do varejo brasileiro nasce envelhecido”, pontuou.

A velocidade com que as coisas estão mudando é a grande questão, pois transformam os negócios rapidamente obsoletos. Segundo Forner, a ciclo de mudanças que era de 30 anos, passou para sete e até 2020 cairá para cinco anos. “A volatilidade está muito maior. Os negócios estão em transformação num mundo em movimento”, afirmou o especialista em empreendedorismo.

E para exemplificar trouxe dados grandiosos sobre o mercado do varejo no Brasil. Nos últimos 10 anos, o varejo foi o setor que mais cresceu, as redes de franquia cresceram 259% e 160 shopping foram construídos.

Por fim ele lembrou que o consumidor de hoje está mais capacitado e consciente. Ele defendeu ainda que o varejo busque caminhos e soluções, que muitas vezes podem simples como visual limpo e iluminação exata para garantir sua sobrevivência e dinamismo de desenvolvimento num mundo cada vez mais dinâmico. Mas ele ressaltou a importância da digitalização e da conectividade para a sobrevivência da pequena empresa. “O varejo precisa ter em foco a diferenciação, pois quem não muda, dança””, encerrou ao fazer um jogo com a palavra mudança.

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