“A grande maioria das ocorrências é desencadeada por exageros ou falta de cuidados em relação ao sol”, revela Ivander Bastazine Junior, secretário do Departamento Científico de Dermatologia da Associação Paulista de Medicina.

“Portanto, a melhor maneira de prevenção consiste em evitar a exposição, principalmente nos horários de grande incidência de radiação ultravioleta, das 10h às 16h, além do uso diário de filtro solar”, adverte o especialista.

Entre os cânceres, o de pele é o mais prevalente. O tipo mais comum é o Carcinoma Basocelular, que pode surgir como uma lesão elevada pequena e brilhante. Ou como uma ferida que não cicatriza, cresce lenta e continuamente.

“Sempre é bom alertar as pessoas sobre esse problema, assim como lembrar que existem várias outras doenças que são desencadeadas ou agravadas pelo sol, como lúpus eritematoso e alguns tipos de dermatites alérgicas”, pontua Ivander.

Para a prevenção, há dicas simples, como a utilização dos chamados itens de barreiras, a exemplo de chapéus, associados ao filtro solar.

Os casos de câncer de pele são mais frequentes em pessoas de pele clara e mais raros em pessoas de fototipo alto, como morenos e negros. Bronzeadores convencionais são contraindicados por intensificar o efeito do sol e deve-se aumentar o consumo de água e ingestão de frutas para manter a hidratação durante os períodos de alta temperatura.

O melanoma, outro tipo da doença cuja incidência cresce no mundo inteiro, tem como uma de suas possíveis origens pintas na pele. Para ajudar na avaliação, especialistas desenvolveram a regra ABCD, onde o A significa assimetria, B, bordas irregulares, C, mais de uma cor, e D, diâmetro maior que 6 milímetros, quatro características que sugerem risco.

Especialistas recomendam sempre estar em alerta quando lesões no corpo apresentarem crescimento. A prevenção do câncer de pele é importante, entretanto, o parecer médico para avaliação precoce é indispensável.

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