Na terça-feira (12), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou a doação de um terreno estadual para a construção do aeroporto de Itapetininga. O projeto, que conta com investimento adicional entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões do governo do estado, deve ser concluído até 2026.
O terreno escolhido está localizado ao lado do Instituto Florestal, pertencente à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Durante sua visita à cidade, Tarcísio ressaltou a importância do aeroporto para a região sudoeste, apontando a escassez de equipamentos aeroportuários na área. “O aeroporto é um desejo antigo também no município e a gente vê que a região sudoeste tem poucos equipamentos, tem poucos aeroportos, então faz sentido ter um aeroporto aqui, eu acho que é um ponto de apoio importante”, afirmou o governador.
Inicialmente, a Prefeitura de Itapetininga previa custear integralmente a obra. No entanto, o governo estadual decidiu participar financeiramente para viabilizar o projeto. “Então nós vamos fazer em parceria com o município, de maneira que, em 26, a gente possa estar pousando no aeroporto aqui de Itapetininga”, disse Tarcísio.
O projeto já foi aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e, segundo o prefeito Jeferson Brun (Republicanos), faz parte de uma série de iniciativas voltadas para o desenvolvimento econômico local.
Combate ao crime organizado
Ainda em sua visita, Tarcísio de Freitas abordou o tema do combate a facções criminosas, após a suspensão de oito policiais militares investigados por envolvimento na execução de um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). O governador defendeu que essas organizações sejam tratadas como grupos terroristas para endurecer a legislação.
“Não dá para esse tipo de organização criminosa ter benefícios, como diminuição de pena ou até liberação em audiência de custódia, como se tivesse cometido um crime sem relevância. Está na hora de endurecer. O tratamento que esses caras tem que ter é o de terrorista, porque é isso que eles fazem: terrorismo”, afirmou Tarcísio, destacando a necessidade de medidas mais rígidas para conter o avanço do crime organizado.