No dia 14 de outubro, a Unimed Sorocaba recebeu a visita do Dr. Subba Digumarthy, radiologista do Hospital Geral de Massachusetts e professor da Harvard Medical School. O especialista realizou uma palestra sobre triagem de câncer de pulmão e inteligência artificial em radiologia, abordando inovações e resultados de estudos na área.

Ademais, o médico visitou o Hospital Unimed Sorocaba – Dr. Miguel Soeiro, onde foi recepcionado pela diretoria e pela radiologista Dra. Monica Bernardo, presidente do LatinSafe, uma iniciativa focada na proteção radiológica.

Unimed Sorocaba recebe especialista de Harvard para palestra sobre câncer de pulmão (Foto: divulgação)

Durante a visita, Dr. Digumarthy destacou a importância de protocolos específicos de proteção radiológica, algo que está sendo implementado em parceria com o Colégio Brasileiro de Radiologia e o LatinSafe. “Esse trabalho visa determinar os níveis de referência diagnóstica, uma vez que no Brasil não existe um nível determinado para tomografia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) determinou, em 2017, que os países deveriam tomar ações prioritárias para melhorar a proteção radiológica em medicina. Essa recomendação ficou conhecidas como Bonn Call for Action”, explicou a doutora Bernardo.

O Dr. Subba Digumarthy destacou a qualidade dos sistemas e equipamentos, além da alta qualidade de atendimento e das imagens dos exames realizados no local. Segundo Digumarthy, “o projeto do presidente do hospital, Dr. Gustavo Ribeiro Neves, de integrar todas as áreas de imagem contribuiu para a melhora do atendimento”.

Unimed Sorocaba recebe especialista de Harvard para palestra sobre câncer de pulmão
Unimed Sorocaba recebe especialista de Harvard para palestra sobre câncer de pulmão (Foto: divulgação)

Câncer no pulmão

À noite, Dr. Digumarthy apresentou uma aula focada no rastreamento de câncer de pulmão, onde compartilhou dados de estudos realizados nos Estados Unidos. Segundo ele, o uso da Tomografia Computadorizada (TC) de baixa dose resultou em uma redução significativa de mortalidade por câncer de pulmão, especialmente entre mulheres, alcançando uma queda de 61% em mortes relacionadas à doença.

Anualmente, cerca de 150 mil pessoas morrem de câncer de pulmão nos Estados Unidos. É o tipo de câncer de maior malignidade e mais mortal. Fazemos estudos de exames de câncer de pulmão há mais de uma década. Por isso, quero compartilhar nossos resultados, visando dar uma contribuição a partir de nossas experiências. O Estudo Nacional de Rastreio de Pulmão mostrou uma redução de 20% na mortalidade por câncer de pulmão com triagem por Tomografia Computadorizada (TC) de baixa dose. A taxa de testes positivos foi de 24,2% com TC de baixa dose e 6,9% com radiografia em todas as três rodadas. Além disso, observamos uma redução na mortalidade por câncer de pulmão de 26% em homens e 61% em mulheres”, destacou o especialista.

Para o futuro do rastreamento de câncer de pulmão, o especialista explicou que a inteligência artificial pode oferecer uma análise mais precisa de nódulos pulmonares. “Com recursos da IA é possível fazer uma análise de risco mais precisa de malignidade, localização, quantificação, textura, borda e calcificação de nódulos”, explicou.

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