A celebração para o Dia Internacional do Cão Guia, comemorado nesta semana, é uma homenagem a estes fiéis aliados das pessoas com deficiência visual. Segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há no Brasil mais de 6 milhões de pessoas com graves dificuldades para enxergar. Destas, cerca de 530 mil são deficientes visuais. Ainda, segundo as estimativas, desse total, apenas 2% possui um cão guia. Nos Estados Unidos, são treinados 260 novos animais todos os anos, já no Brasil, não há muitos centros de treinamento, o que torna difícil a obtenção de um cão-guia.

O treinamento de um cão-guia é dividido em três etapas: socialização, treinamento e instrução. Na fase de socialização, filhotes com dois meses de vida são selecionados e adotados por famílias voluntárias, que irão ensiná-los, com a supervisão de um instrutor, a conviver em sociedade e frequentar ambientes privados e coletivos. Já na fase de treinamento, que se inicia entre um ano e um ano e meio de idade, os cães retornam para a escola de adestramento, onde passam de quatro a seis meses com um treinador que tem a missão de transformá-los em cães-guia. Na fase final, a de Instrução, que dura de três a cinco semanas, o deficiente visual convive com o cão-guia e o treinador para criar e estreitar o vínculo entre eles. Este processo é finalizado quando o cão tem entre um ano e meio e dois anos de idade.

A Lei 11.126/05, conhecida como a Lei do Cão-Guia, determina que ‘é assegurado à pessoa com deficiência visual usuária de cão-guia o direito de ingressar e permanecer com o animal nos veículos e nos estabelecimentos públicos e privados de uso coletivo’. Entretanto, é importante alertar que as pessoas não devem alimentar e nem desviar a atenção de um cão-guia enquanto ele estiver ‘trabalhando’. Sempre devem consultar o condutor do cão para saber se podem ou não interagir com o animal.

Segundo Fernanda Cioffetti Marques, médica veterinária e gerente de marketing da Vetnil, uma das líderes em saúde animal do Brasil, oLabrador e o Golden Retriever são as raças mais utilizadas como cão-guia. Entretanto, há 30 raças registradas no mundo que podem desempenhar esse papel, tais como Pastor Alemão e Schnauzer, por exemplo. “Os cães de portes médio e grande são os mais indicados, pois têm mais força para guiar seus donos. No Brasil, a grande maioria de cães-guia é da raça Labrador”, destaca Fernanda.

Sobre a Vetnil

Fundada há 23 anos pelo médico veterinário Dr. João Carlos Ribeiro, a Vetnil, empresa 100% nacional, atua em pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de produtos para a saúde e performance de cães, gatos, equinos, aves e animais de produção, estando entre as líderes de mercado nestes segmentos no Brasil. Em 2003, deu início à implantação de um projeto audacioso, o ‘Receituário do Futuro’, que visa prestigiar os futuros veterinários e as mais de 100 instituições que os preparam em todo o Brasil. O contato com os acadêmicos estabelece uma troca constante de informação e possibilita que os futuros profissionais conheçam mais sobre os produtos veterinários e as inovações terapêuticas. Atualmente, a Vetnil é destaque no Brasil e em diversos outros países, presente nos principais eventos internacionais e com exportações para 15 países: Angola, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Eslovênia, Panamá, Paraguai, Peru, Qatar, República Dominicana, Uruguai, Nicarágua e México.  Acumula ao longo de sua trajetória de sucesso reconhecimento do setor e importantes prêmios como “100 Melhores empresas para se trabalhar no Brasil” (Revista Época, 2006), “30 Melhores empresas para a mulher trabalhar” (Revista Época, 2006), “As 200 Pequenas e Médias Empresas Que Mais Crescem No Brasil” (Revista Exame, 2015), “Melhores do Agronegócio – As 10 melhores do Setor Saúde Animal” (Anuário do Agronegócio 2015, Revista Globo Rural), além de ter sido vencedora na categoria ‘Produtos Veterinários’ do Anuário do Agronegócio da Revista Globo Rural de 2016.

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