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Wise revela quanto custa sacar dinheiro em destinos internacionais

Wise revela quanto custa sacar dinheiro em destinos internacionais - Ilustração

Uma análise feita pela empresa de tecnologia financeira Wise, com base em 9,7 milhões de transações realizadas entre fevereiro e julho de 2025, revelou as tarifas médias cobradas em saques internacionais em caixas eletrônicos.

A pesquisa considerou dados de países onde houve pelo menos 500 transações com o cartão da empresa no período. O objetivo, segundo a empresa, é ajudar viajantes a planejarem melhor os custos com dinheiro em espécie no exterior, evitando surpresas e prejuízos ao orçamento da viagem.

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Wise revela quanto custa sacar dinheiro em destinos internacionais – Ilustração

De acordo com os dados, o Vietnã apresentou o custo mais elevado do mundo, com uma média de 27,10% sobre o valor sacado. O país asiático teve um salto expressivo em relação ao ano anterior, quando o percentual era consideravelmente menor. A Argentina, destino frequente para brasileiros, também figura entre os países com os maiores custos, cobrando 20,51% por saque. Embora ainda elevado, esse número representa uma redução de 16,3% em relação a 2024. Já a Colômbia ocupa a terceira posição, com taxa de 16,66%, após um aumento de 615% no mesmo período.

Na América Latina, outros países também apresentam variações relevantes. O Chile, com 5,55%, e o Peru, com 2,98%, seguem com tarifas medianas. Nos Estados Unidos, o custo médio registrado foi de 2,05%, valor inferior ao de boa parte dos países latino-americanos, mas ainda distante dos destinos com menor cobrança.

Na Europa, as taxas são significativamente mais baixas. A França lidera com o menor custo global, cobrando apenas 0,07% por saque. Reino Unido (0,20%), Itália (0,41%) e Portugal (0,60%) também aparecem com índices reduzidos, favorecendo o uso de dinheiro em espécie para quem viaja pelo continente europeu.

Entre os países asiáticos, a China registrou a taxa mais baixa de todo o levantamento, com 0,05%. O Japão, por sua vez, apresentou 0,87%, também dentro de uma faixa considerada acessível. Já a Coreia do Sul teve um aumento de 138% em relação a 2024, alcançando 5,80%. A Tailândia registrou 2,50%, enquanto nas Maldivas a tarifa média chegou a 3,31%.

No Brasil, o custo médio para pessoas que visitam o país é de 1,01%, o que representa um crescimento de 4,12% em relação ao ano anterior.

Para orientar os viajantes, Helene Romanzini, gerente de marketing de produto da Wise para América Latina, África e Oriente Médio, compartilhou algumas estratégias para evitar tarifas abusivas. “Sempre recuse a opção de processar a transação na sua moeda de origem e escolha a moeda local. Isso evita a Conversão Dinâmica de Moeda (DCC), que inclui margens de lucro ocultas”, explicou.

Ela também recomenda priorizar contas globais sem tarifas, como a da própria Wise, que permite realizar até dois saques gratuitos por mês, limitados a R$ 1.400. Além disso, é indicado utilizar caixas eletrônicos localizados em bancos, durante o horário de funcionamento, por serem mais seguros e menos propensos a cobranças extras.

Outras orientações incluem concentrar saques em valores maiores para reduzir o número de operações, verificar os limites diários de saque tanto do banco emissor quanto da instituição estrangeira, e evitar depender exclusivamente de dinheiro em espécie. Sempre que possível, é preferível utilizar cartões que não cobram taxas de transação no exterior. Romanzini também alerta sobre a importância de comunicar o banco antes da viagem para evitar bloqueios por suspeita de fraude.

O levantamento não considerou taxas ocultas na conversão cambial, focando apenas nas tarifas cobradas diretamente pelos caixas eletrônicos. Os dados reforçam a importância de um planejamento financeiro detalhado antes de uma viagem internacional, especialmente para quem pretende utilizar dinheiro em espécie fora do Brasil.

Para as pessoas interessadas em reduzir custos com saques e câmbio, uma alternativa é conhecer o funcionamento da conta multimoeda da Wise, disponível neste link.

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