No próximo domingo, dia 24/01, às 19h, o premiado programa “CNN Séries Originais” inicia a exibição de novos documentários inéditos com a apresentação de duas reportagens especiais exclusivas: “Supermodelos”, que mergulha no universo das modelos para entender os sonhos, a busca pelo sucesso, as ilusões e os novos padrões de beleza; e “Fronteiras do Brasil”, que investiga os desafios enfrentados pelas autoridades nas fronteiras com 10 países vizinhos da América do Sul.

Em conversa exclusiva, apresentadora revelou detalhes inéditos dos perigos que viveu como modelo e destacou sua ambição: “queria ser a melhor e acabei conseguindo”
Em conversa exclusiva, apresentadora revelou detalhes inéditos dos perigos que viveu como modelo e destacou sua ambição: “queria ser a melhor e acabei conseguindo” – Reprodução

Dividido em quatro episódios: SonhoSucessoIlusão e Novos Padrões, o documentário “Supermodelos” apresenta o que Xuxa Meneghel, Gisele Bündchen e Caroline Trentini têm em comum. Famosas, bem-sucedidas e ícones da beleza mundial, as três nasceram no interior do Rio Grande do Sul e construíram uma carreira de sucesso no mundo da moda. Elas são algumas das personagens da nova série do “CNN Séries Originais” que mergulhou, durante dois meses, nos bastidores do universo das modelos.

No primeiro episódio, Xuxa Meneghel deu uma entrevista inédita para o apresentador Evaristo Costa. Na conversa, ela revelou detalhes das conquistas e perigos que viveu como modelo. Um dos maiores nomes da moda da década de 80 e hoje uma das principais apresentadoras da televisão brasileira falou do sonho de ser modelo, ainda jovem, na cidade de Santa Rosa, Rio Grande do Sul: “Eu corri atrás, eu queria trabalhar para dar grana para minha família. Eu queria trabalhar para ajudar a minha mãe, meu pai, para dar presentes para os outros. Era o meu intuito de criança. Era minha vontade de dar presente para quem eu gosto”, conta. Entre outras declarações inéditas, Xuxa lembrou das dificuldades que vivenciou. “Eu passei por um momento que as pessoas não me aceitavam como brasileira e não me aceitavam como modelo”.

A apresentadora ainda falou sobre o seu objetivo na época. “Eu botei na minha cabeça que eu queria fazer o meu melhor, queria dar o meu melhor, queria ser a melhor e acabei conseguindo”, revelou.

Sobre os valores recebidos com os trabalhos realizados, Xuxa destacou que não sabia o que fazer com tanto dinheiro. “Na boa, a gente ganhava muita grana. Eram 8 mil reais por dia. Eu chegava em casa e dizia: ‘o que eu vou fazer com tanto dinheiro? Onde eu vou botar isso?’”, disse ao apresentador Evaristo Costa.

A equipe de reportagem da CNN Brasil viajou para Santa Rosa, no interior do Rio Grande do Sul. Na pequena cidade onde nasceu Xuxa Meneghel, os repórteres do canal entraram na casa onde ela viveu até seus sete anos de idade para conhecer a jovem modelo Gabi Rock, que se inspira nos passos da ‘Rainha dos Baixinhos’ para construir sua carreira.

O “CNN Séries Originais” também percorreu outras cidades do Rio Grande do Sul, como Horizontina – terra onde nasceu e foi descoberta Gisele Bündchen, a maior modelo de todos os tempos. Neste Estado, celeiro de beleza, os repórteres do canal encontraram Dilson Stein, o agente que viu o talento de Gisele, e em Gramado, na serra gaúcha, foram na casa de Ieda Maria Vargas, a primeira Miss Universo brasileira, em 1963.

Já em Santa Catarina, os modelos internacionais Carol Trentini e Marlon Teixeira revelaram suas trajetórias e explicaram porque escolheram o litoral catarinense para morar mesmo com uma agenda lotada para trabalhos nas grandes grifes no exterior.

No Rio de Janeiro, duas ex-modelos de gerações diferentes contam suas experiências profissionais e pessoais. No exuberante Copacabana Palace, Luiza Brunet se emociona com lembranças, e em sua casa, Fernanda Tavares conta as realizações e ilusões proporcionadas com a carreira de top model.

Os perigos da carreira também vão estar em evidência. Os repórteres da CNN revelam como o Ministério Público do Trabalho desarticulou a chamada “Gangue das Barbies”, um esquema de falsos empresários que recrutavam jovens modelos para participar de projetos que nunca passaram de promessas e golpes.

Na série “Fronteiras do Brasil”, os repórteres do “CNN Séries Originais” percorrem as fronteiras do Brasil com 10 países vizinhos da América do Sul para investigar os desafios enfrentados pelas autoridades nas regiões mais remotas do país. Do tráfico de drogas, na região oeste, até o contrabando de agrotóxicos no sul do país. Do garimpo ilegal de ouro em terras indígenas ianomâmis até a entrada de refugiados venezuelanos, no norte do país. Em quatro episódios: Caminho ilegal do ouro, Fuga da Venezuela, Domínio do tráfico e O novo contrabando, a atração da CNN apresenta um retrato fiel – e assustador – sobre o que acontece nas fronteiras do Brasil.

episódio de estreia revela os problemas enfrentados pelas autoridades para combater o garimpo ilegal de ouro da fronteira norte do Brasil, mais especificamente em Roraima, na divisa com a Venezuela. No estado, existem pelo menos 110 garimpos ilegais. Todo o ouro que é retirado em Roraima tem origem ilegal. A maior parte é extraída de reservas indígenas, o que gera uma disputa entre garimpeiros e indígenas da região.

Durante as gravações na Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, a equipe da CNN Brasil foi perseguida por garimpeiros de moto. Os repórteres tiveram que fugir de carro para não serem alcançados. Perguntado se teria acontecido morte caso fossem pegos, um indígena da região foi enfático: “Sim”, respondeu.

O garimpo ilegal em terra indígena causa desmatamento e ameaça a vida das comunidades. O mercúrio utilizado para separar o ouro é despejado nos rios e prejudica a saúde dos povos originários: “Nós queremos água limpa para beber, nós queremos viver em paz, nós queremos um peixe saudável para gente pescar e poder comer alimentar nossos filhos. E se esse garimpo continuar sendo assim toda essa biodiversidade ela vai ser poluída”, apela um dos indígenas.

A maior parte do ouro extraído ilegalmente em Roraima é vendida formalmente para a Índia, por meio de um esquema criminoso que “esquenta” o ouro, com documentação falsa.

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