O projeto musical Dalimas despontou para o sucesso em 2003, tendo nos vocais a bela e talentosa Gisele Abramoff e o produtor Tibor Yuzo. Após emplacar alguns hits no país, Abramoff foi para a Alemanha, mas sem deixar a música de lado, pelo contrário, tendo feito diversos shows na Europa. De volta ao Brasil para gravar algumas canções e rodar um vídeoclipe, a loira encontrou uma brecha na agenda para conversar com a gente. Confira a entrevista.
Gisele Abramoff Reprodução
Você vive em Munique na Alemanha, esse retorno ao Brasil seria uma volta do Dalimas?
É a volta da Gisele Abramoff, com a energia e bagagem que o projeto Dalimas me proporcionou, trazendo para o meu público da era do eurodance e para o meu novo público ainda uma batida dançante e contagiante e uma levada pop moderna.
Você também faz shows na Alemanha com o Dalimas?
O Dalimas foi um projeto da Building Records com o Tibor Yuzo e não só meu. Atualmente eu estou trabalhando a minha música com o meu nome, Gisele Abramoff, e não mais o do grupo. Mas é claro que as músicas que mais marcaram como a “Livin on a Prayer” e a “I Feel you Tonight” nunca saíram do meu repertório.
A música “I Feel You Tonight” fez muito sucesso no país, ela é da sua autoria?
Não, a música é uma regravação de grupo italiano G.E.M lançada originalmente em 1994. A Dreams, que deu o nome ao meu álbum, é de minha autoria.
O Dalimas também trabalhou com o Mister Jam?
Sim. O Mister Jam compôs 3 músicas para o meu álbum (Shine, Lies e Without Love) e também compôs e produziu o meu single “Lets get Loud“.
Como foi participar do Planet Pop Festival em 2004?
Foi para mim uma grande honra! Esta foi a minha primeira apresentação para um público grande. Foram 2 dias de grandes emoções e muita energia. Eu ali ainda não tinha me dado conta de que as pessoas conheciam o Remix do “Livin on a Prayer” (Dalimas e DJ Tom Hopkins). Quando os primeiros acordes começaram a tocar e logo o público começou a cantar e a vibrar, me deu um arrepio! Caiu a ficha de que a música tinha virado Hit.
Gisele Abramoff Reprodução
O que acha de artistas da eurodance que fazem lipsync como Corona, Whigfield, RealMcCoy etc?
Eu, pessoalmente, não faço lipsync. Antes de ser artista eu sou cantora. Estar na frente do público e passar a minha emoção através da minha voz é o que me faz amar estar no palco. Mas existem situações que obrigam o artista a fazer Lypsinc, como a falta de uma técnica e de equipamentos necessários para uma apresentação de qualidade ao vivo. No entanto, tendo todas as condições para cantar ao vivo e mesmo assim dublar, eu acho uma falta de respeito.
Como está sendo viver na Alemanha?
Eu vivo há 13 anos em Munique. A vida aqui é muito tranquila e segura. Eu amo a organização e eficiência alemã. Aprendi até a ser pontual! Tive oportunidades incríveis de cantar em vários castelos, nos alpes e em locações de sonhos, e ainda de cantar em vários países vizinhos. Uma vivência única! O inverno bem frio é a parte mais difícil de morar aqui. O sol me faz falta, e também o calor humano incomparável do brasileiro!
Quais são os seus projetos neste retorno ao Brasil?
O meu retorno trará muitas novidades!! Entro agora em estúdio para finalizar minhas gravações com o produtor musical Victor Adura. Nos planos estão também dois singles novos a serem produzidos pelo Mister Jam. Além disso, o meu novo videoclipe será filmado em São Paulo no início de dezembro, por isso estarei entre ensaios com o Ballet e as gravações. Eu amo essa agitação! As músicas terão uma levada Pop e dançante e também sairão com Remixes para a pista. Estou muito feliz e nao vejo a hora de mostrar essa nova fase para vocês!
