No dia 3 de abril, a banda sorocabana Crime Caqui lançou o single “Existe em Mim”, já disponível nas principais plataformas digitais. A faixa abre um novo momento para o grupo, que contou com recursos da Lei Paulo Gustavo para viabilizar a produção musical e o videoclipe, previsto para estrear ainda em abril.
Formada por Fernanda Fontolan (bateria), May Manão e Larissa Lobo (guitarras), e Yolanda Oliveira (baixo), a banda é composta apenas por mulheres e trabalha de forma colaborativa na criação e execução das faixas. O lançamento marca uma fase de experimentação sonora, com a introdução de camadas eletrônicas e produção assinada por Navalha Carrera, conhecida por seu trabalho com a cantora Letrux.
Gravada em novembro de 2024 no Estúdio Aurora, em São Paulo, a música simboliza uma busca por novos caminhos após o lançamento do álbum “Atenta“, em 2022.
Autoaceitação e autoconhecimento
A letra da música trata de autoaceitação e reconhecimento de aspectos internos ignorados ou reprimidos. Segundo a banda, o processo criativo foi conduzido em um ambiente de imersão e experimentação, apelidado de forma bem-humorada como “sessão da garcinha”, referência a uma garça que apareceu durante a produção.
Responsável pelos vocais principais da canção, Larissa Lobo comentou sobre a criação: “Esse single representa muito para a gente, porque fala sobre se aceitar como é, com todas as nuances. Queremos que as pessoas se identifiquem e sintam essa mensagem. Foi uma experiência transformadora. Tenho trabalhado meu vocal nos últimos anos e essa música concretiza muito desse processo”.
O videoclipe de “Existe em Mim” foi filmado em dezembro e busca representar visualmente a mensagem da música. A banda destaca que o aporte da Lei Paulo Gustavo foi decisivo para garantir uma produção audiovisual de qualidade e ampliar a dimensão do projeto. “Ter esse apoio foi essencial para que conseguíssemos realizar um projeto dessa magnitude. É um incentivo que fortalece a produção cultural independente e nos permitiu explorar novos caminhos na nossa arte”, destaca Yolanda Oliveira.
