Com dois jogadores de polo aquático se beijando na piscina, o diário esportivo L’Equipe denuncia a homofobia no esporte com dossiê que estará bancas neste final de semana: “Beijem quem vocês quiserem”.
HOMOFOBIA NO ESPORTE DO BRASIL
O especial, entre outros personagens, conta a história do jogador brasileiro de vôlei Michael dos Santos, que foi ofendido por torcedores durante a semifinal da Superliga de vôlei em 2011. Michael é um dos principais jogadores do recém-criado time de vôlei em Itapetininga.
Na última quinta-feira, o jornal se antecipou em destacar que “ser atleta e homossexual é ainda mais difícil no Brasil desde que o polêmico Jair Bolsonaro chegou ao poder, assumindo a homofobia”. A publicação ainda nota que mesmo com o casamento gay, com uma das maiores Paradas do Orgulho LGBT em São Paulo e com o Rio de Janeiro como “o destino mais gay-friendly do mundo”, há grandes nuvens negras por trás do arco-íris.
Para alarmar a situação dos LGBTs no Brasil, dados do Grupo Gay da Bahia (GGB) ilustram a matéria: “420 crimes homofóbicos foram registrados em 2018. Este é o país mais letal para uma comunidade LGBT e cada vez mais perigoso desde a posse de Bolsonaro em Janeiro. Presidente capaz de discursos tão nauseantes quanto o da revista Playboy , em 2011: ‘Eu não poderia amar um filho homossexual. Eu prefiro que meu filho morra em um acidente de carro'”.
[…] LGBT+ tiveram ao longo da história. O mês de junho foi escolhido porque marca a rebelião de Stonewall em 1969, que deu início ao dia do orgulho […]