O número de mulheres sozinhas após o divórcio tem crescido nos últimos anos, especialmente entre aquelas que optam por encerrar casamentos longos ao entrarem na maturidade. Essa decisão, muitas vezes difícil, vem acompanhada de um desejo profundo de reencontro com a própria essência. Embora o término traga desafios, também representa uma oportunidade de recomeço.

Segundo Roberson Dariel, fundador e Pai de Santo do Instituto Unieb, esse é um momento de grande transformação espiritual. “A mulher que se vê sozinha após o divórcio está, na verdade, diante de uma nova chance de se reconhecer e se valorizar. É o início de um ciclo de cura e poder interior”, afirma o líder espiritual.
Roberson Dariel ressalta que muitas mulheres chegam até ele buscando respostas para a sensação de vazio que surge após o fim do relacionamento. Para ele, essa dor é o início de um processo importante. “A ausência do outro abre espaço para a presença de si mesma. É nessa ausência que a mulher pode finalmente ouvir sua própria voz”, completa.
Independência após o divórcio
A independência emocional e financeira costuma ser uma das conquistas mais significativas das mulheres que enfrentam o divórcio, especialmente aquelas que chegam a essa fase aos 50 anos ou mais. O processo pode ser desafiador, mas também libertador. Ao se afastarem de relações que já não traziam plenitude, muitas mulheres descobrem uma força que esteve adormecida por anos.
Para as divorciadas e sozinhas aos 50, a autonomia se torna o eixo principal da reconstrução. Elas aprendem a tomar decisões por si mesmas, retomam o controle da própria rotina e reavaliam prioridades. “Essa fase da vida traz mais clareza. A mulher percebe que não precisa mais se anular para manter algo que a sufoca. Ela se permite viver com mais verdade”, explica Roberson Dariel.
No entanto, esse processo nem sempre é fácil. Envolve enfrentar medos, lidar com julgamentos e se reconectar com sonhos antigos. “A independência não é apenas estar só, mas estar em paz com essa escolha. Quando há força espiritual, essa paz se torna natural”, conclui o Pai de Santo.
Apoio para mulheres divorciadas
Durante o período pós-divórcio, contar com apoio é fundamental. Seja por meio de amigas, familiares ou grupos de acolhimento, as mulheres que compartilham suas experiências tendem a lidar melhor com a transição emocional. O suporte espiritual também tem se mostrado uma ferramenta importante nesse caminho.
Roberson Dariel afirma que muitas mulheres procuram o Instituto Unieb em busca de orientação energética e emocional após o divórcio. “Elas não querem apenas entender o fim da relação, mas compreender o que esse fim está querendo ensinar. E é nesse ponto que a espiritualidade entra como guia”, destaca o líder.
Além dos atendimentos espirituais, ele reforça a importância de cultivar relações saudáveis e de confiar no próprio processo. “Toda mulher que passa por um divórcio carrega dentro de si a sabedoria para se reerguer. Às vezes, só precisa de alguém que acenda essa luz novamente”, afirma Roberson Dariel.
Processo de reconstrução
Reconstruir a vida após o divórcio é uma jornada que exige coragem, paciência e autocompaixão. Para muitas mulheres, essa fase representa a primeira oportunidade de viver por si mesmas, sem as exigências que um casamento pode ter imposto. Trata-se de um renascimento que vai além do emocional — é espiritual e existencial.
Roberson Dariel orienta que essa reconstrução comece com o autocuidado e a valorização da própria história. “É preciso acolher tudo o que foi vivido, sem negar as dores. Só assim a mulher pode transformar as feridas em força”, afirma. Ele também destaca que o processo não é igual para todas: cada mulher tem seu ritmo e seu modo de florescer.
Voltar a sonhar, estabelecer novos objetivos e abrir-se para experiências diferentes são atitudes que aceleram esse recomeço. “A mulher que se reconstrói após o divórcio não está apenas se levantando, está renascendo. E esse renascimento é sagrado, porque vem de dentro para fora”, conclui Roberson Dariel.