Em janeiro de 2022, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, o famoso PPRA, será substituído pelo Programa de Gerenciamento de Riscos, o novo PGR. Com isso, as empresas passarão por algumas mudanças. Em linhas gerais, o PPRA tem a finalidade de gerenciar os riscos ambientais, especialmente os riscos físicos, químicos e biológicos. Já o PGR englobará todos os riscos: os físicos, químicos e biológicos e também os riscos ocupacionais, que envolvem os riscos ergonômicos e de acidentes, identificando riscos eventuais à segurança do colaborador.

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“Do PPRA para o PGR são várias mudanças que visam melhorar as condições para a implementação de programas de saúde e segurança, principalmente para pequenas e médias empresas. Ou seja, a saída do PPRA e a chegada do PGR representa uma ampliação da norma, por considerar que doenças funcionais e outros riscos à saúde podem ser desenvolvidos por outras questões, como a ergonomia de móveis e ferramentas, ou um simples local escorregadio, por exemplo”, explica Emerson Ribeiro Moreira, docente do Senac Itapetininga.

De acordo com ele, o PGR vem com o objetivo de se tornar uma ferramenta gerencial administrativa especializada, com a função de gerenciar os riscos e buscar identificar, avaliar e propor medidas e ações para prevenir acidentes que colocam em risco a integridade física dos trabalhadores. Na visão do docente, a mudança deve causar um impacto muito positivo, tanto para as empresas quanto para os trabalhadores. “Para a empresa, é uma forma de melhorar seu gerenciamento de riscos e mitigar potenciais situações onerosas com seus colaboradores, como eventuais afastamentos e riscos que podem trazer também encargos financeiros. Já para os trabalhadores, o programa propiciará um melhor e mais seguro ambiente de trabalho, o que certamente resultará em uma melhoria no bem-estar na empresa”, destaca.

Ainda segundo Moreira, outra vantagem da mudança é que o PGR também deve ser menos burocrático e irá permitir que o controle de riscos literalmente “saia do papel”. “Essa mudança está conectada à Segurança e Saúde do Trabalho 4.0, onde a era digital atinge também este setor. Com isso teremos uma otimização do tempo, evitando retificações e promovendo a transmissão de informações em tempo real”, observa. Atualmente, como o controle ainda é feito em papel, pouquíssimas empresas são devidamente fiscalizadas. No futuro, com tudo informatizado, o potencial de fiscalização será ampliado e deve chegar a 100%.

As novas normas e a validade do PGR não serão cobradas de todas as empresas. Os Microempreendedores Individuais (MEI) não são obrigados a elaborar o PGR. O mesmo se aplica às microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), com graus de risco 1 e 2, que no levantamento preliminar de perigos não identificarem exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos, em conformidade com a norma regulamentadora NR-9. O docente do Senac alerta que é muito importante que as empresas já conheçam quais são as alterações que ocorrerão com a troca das ferramentas e busquem compreender o que devem fazer para se enquadrar no PGR e estarem preparadas para quando o programa entrar em vigor.

“Para se implantar o PGR, é importante correlacionar a integração da Saúde e Segurança no Trabalho (SST) com a estratégia de negócio da empresa ou estabelecimento. Ou seja, é necessário definir os responsáveis, os objetivos, as metas, os planos de ações e resultados esperados para um PGR durante um determinado período. Com isso, tem-se uma demanda de investimentos e formação qualificada de recursos humanos na área de SST. Nesse sentido, é importante que as empresas façam planejamentos para que não sofram com essa demanda no futuro, quando as novas alterações entrarem em vigor”, comenta.

O Programa de Gerenciamento de Riscos entra em vigor em 3 de janeiro de 2022. As empresas que não se adequarem dentro do prazo poderão ser multadas. O valor da multa varia de acordo com o número de funcionários de cada empresa.

Cursos técnicos a R$ 99 mensais

Desde o início da pandemia de Covid-19, o Senac São Paulo entende que ampliar o aprendizado técnico é o caminho ideal para quem visa uma oportunidade para traçar novas rotas na carreira, se especializar em uma área de interesse ou até mesmo conseguir uma recolocação profissional. Preocupada com essa situação e tendo em vista a recuperação econômica, com o aumento na oferta de vagas de empregos esperados para os próximos meses, a instituição adotou novas políticas de descontos institucionais, para que mais pessoas tenham acesso a este nível de ensino. Desde o início de julho, todas as mensalidades dos cursos técnicos foram fixadas a R$ 99, inclusive, para alunos já matriculados. A oportunidade terá vigência de um ano.

Serviço:

Técnico em Administração

Data: de 20 de outubro de 2021 a 10 de fevereiro de 2023

Horário: de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 12 horas

Duração: 1.000 horas

Técnico em Recursos Humanos

Data: 25 de outubro de 2021 a 25 de outubro de 2022

Horário: de segunda a sexta-feira, das 13h30 às 17h30

Duração: 800 horas

Senac Itapetininga

Endereço: Rua Dom Joaquim, 495, Centro – Itapetininga/SP

Inscrições e informações: www.sp.senac.br/senac-itapetininga

 

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